segunda-feira, 27 de junho de 2016

Enfim; ela entendeu!

Tendo batido a porta atrás de si, ela saiu remoendo as palavras q acabara de lhe dizer:
_Muita raiva constatar que nada muda.
Você não muda.
Que audácia querer que eu me curve diante da sua petulância...
Porque você não assume sua parte nisso tudo?

Após tentar com todas as forças manter o respeito... Ela confessou que estava cada vez mais difícil.

Faltou maturidade emocional.
Faltou maturidade moral.
Faltou maturidade...
Faltou coragem... 

E o que lhe restou foi lamentar profundamente ter se deixado envolver por alguém assim:
Fraco, fraco, fraco, fraco...
Imaturo emocionalmente...

Affffff grau mil.
Como gostaria muito de apagar tudo isso!
Siiiiiiiiiimmmmmm. 
Houve momentos lindos. Ela se lembrava bem. 
Mas nada disso lhe preparara pra sentir tanta dó, tanta pena de tamanha falta de maturidade.

E ela pensava: O problema é que eu devo ser pára-raios de gente fraca. Ele não foi o primeiro a fazer isso. Dizem que a gente atrai o tipo de pessoas que a nossa imagem passa.

Mas eu gosto muito de mim.
Gosto do jeito que sou.
Gosto da minha alegria, da minha vivacidade, da minha falta de freio pra viver feliz...
Não quero mudar...
Gosto de mim assim.

Eu só preciso ficar atenta e saber olhar pros lugares certos e fechar os olhos e ouvidos pras pessoas erradas.

A culpa é toda minha. 
Não me culpo por ter acreditado, sonhado, tentado...
Me culpo por ter entrado nisso tudo.

Mas eu aprendi...
Eu tô ligada nos seus jogos e enredos e ardis.
E agora, não caio mais.

Não vai acontecer....
Deus me ajude!



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