A maioria dos problemas que nos deixam perplexos em nossa experiência cristã não passa de resposta a orações nossas.
Pedimos paciência, e o Pai nos manda aqueles que nos provam ao extremos; pois "a tribulação produz paciência".
Peduimos submissão e Deus nos manda sofirmentos; pois aprendemos a obediência por aquilo que padecemos.
Pedimos para tirar de nós o egoísmo, e Deus nos dá oportunidade para nos sacrificarmos, pensando nos outros e dando a vida pelos irmãos.
Oramos pedindo força e humildade, e um mensageiro de Satanás vem afligir-nos até que ficamos prostrados no pó, clamando par que ele seja afastado.
Oramos: "Senhor, aumenta a nossa fé", e o dinheiro cria asas; ou as crianças ficam doentes; ou nos chega um tipo de prova até agora desconhecido e que requer o exercício da fé numa situação que é nova para nós.
Oramos para ter a natureza do Cordeiro e recebemos um quinhão de serviço humilde e insignificante, ou somos prejudicados sem que devamos pedir reparação; pois Ele "como cordeiro foi levado ao matadouro; e...não abriu a boca".
Buscamos mansidão, eis que surge uma verdadeira tempestade de tentações para levar-nos à aspereza e irritabilidade.
Desejamos um espírito quieto, e cada nervo do nosso corpo é esticado até à máxima tensão, a fim de que, olhando para Ele, possamos aprender que quando Ele nos aquieta, ninguém nos pode perturbar.
Pedimos amor, e Deus nos envia sofrimentos maiores e nos coloca junto de pessoas aparentemente desagradáveis, e deixa-as dizer coisas que nos irritam os nervos e magoam o coração; pois o amor é paciente, é benigno, o amor não se conduz incovenientemente, nãos e exaspera. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha.
Nós pedimos para ser semelhantes a Jesus, e a resposta é: "Provei-te na fornalha da aflição." "Estará firme o teu coração?" Estarão fortes as tuas mãos? "Podei vós...?"
Extraído de: Mananciais no Deserto / Lettie Cowman: 13 de Maio
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