sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Três perguntas necessárias - Um texto de Israel Belo de Azevedo

Você recebeu um desafio.
Se a ideia é moralmente aprovada, você precisa fazer três perguntas, antes de decidir se vai aceitar ou recusar o convite:

1. Você quer?
Pode ser apresentar um estudo num congresso, escrever um livro, colaborar regularmente para um veículo de comunicação.
Pode ser liderar uma equipe, mudar de emprego, trocar de cidade.
Pode ser fazer uma viagem internacional.
Pode ser prestar um concurso.
Você quer?

2. Você é capaz?
Você é capaz, se se dedicar. Você é capaz, se estudar e pesquisar. Você é capaz, se buscar ajuda. Você é capaz, se está disposto a aprender.
Você é capaz?

3. Você está disposto a pagar o preço?
Neste processo, você não pode se esquecer que o novo desafio cobra um preço. Você vai ter que reorganizar a sua vida. Vai ter que encontrar mais tempo, o que implica em deixar de fazer algumas coisas. Vai ter que aprender a fazer coisas que nunca executou.

Você quer? Você é capaz? Você está disposto a pagar o preço?
Siga em frente. Não olhe para trás. Não siga o exemplo da mulher de Ló.

Desejo-lhe um BOM DIA.
Israel Belo de Azevedo

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Crianças sobrecarregadas!

Tenho sido afetada diretamente pelo excesso de atividades que as crianças fazem hoje em dia: Tenho uma filha de 5 anos e muitos dos meus alunos de flauta também são crianças.


Minha filha freqüenta semanalmente a classe de EBD, a psicóloga, a fonaudióloca e as aulas de música e sempre reclama que não tem um tempo só pra fazer nada. Fico achando que ela está sendo dramática e não dou tanta importância. 

Mas, apesar de pra mim as suas atividades extras parecerem poucas, eu talvez devesse repensar essa rotina.


Quanto aos meus alunos; essa semana, durante minhas aulas de flauta, me senti incomodada também com a agenda pesada que a maioria dos meus alunos cumpre semanalmente: Balé, judô, violão, flauta, teoria musical, coral. Orquestra,  inglês, kumon, natação, futebol, reuniões da igreja...



Nossas crianças estão sobrecarregadas. Cansadas. E... será que dão mesmo conta de cumprir todas a contento?


Durante as minhas aulas, cobro dos alunos que estudem todos os dias o instrumento. Chamo a atenção quando chegam sem estudar...

E quase todos reclamam que tem que estudar todas as outras coisas também... Que tais e tais dias não podem porque tem essa ou aquela atividade...


É claro que há também aqueles que não estudaram por preguiça... Ou porque a flauta não é exatamente o que eles queriam estudar... 

Mas e se for verdade? E se eles estiverem mesmo sobrecarregados de atividades?

Fico imaginando que há dentro deles o medo de falhar...de não dar conta...

..que aquilo é mais uma atividade que vai gastar tempo...

...que aquela professora ali também vai cobrar na próxima vez...


É difícil..... 

O que nós pais queremos é preparar nossas crianças para o mundo competitivo... 

Queremos equipá-las para a vida.... Dar-lhes as melhores e as mais variadas ferramentas... Proporcionar a elas as mais ricas experiências... 


Mas o que isso tem significado para as crianças??? O quanto disso tudo que proporcionamos é realmente rico, educativo, construtivo???

Até onde estamos realmente somando à vida deles?


Acho que muito do que queremos proporcionar aos nossos filhos tem mais a ver com os nossos orgulhos e frustrações.

Mais com as nossas expectativas do que com o que realmente importa.

Mais com a nossa falta de tempo para ficar com eles do que com o nosso interesse em seu desenvolvimento. 

Mais com a competição com outras mães e pais do que com o crescimento pessoal deles.



Eu realmente acredito que é meu papel proporcionar à minha filha o melhor que eu puder em condições de aprendizado e crescimento e acredito que muitos pais estão com isso em mente também. Mas precisamos realmente repensar, colocar em perspectiva e rever nossas idéias a respeito.


Não tenho ainda uma solução, mas vou pensar a respeito...


Ass: Sal, que ama sua filha







quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Enquanto você dormia...


Enquanto você dormia;
Eu olhava, sonhava, pensava!

Enquanto você dormia;
Eu me perguntava...

Enquanto você dormia;
Eu imaginava...

Onde é que isso tudo vai dar?
Onde nós iremos chegar?
Onde foi que embarcamos?
Em que estação pegamos esse trem?

Tudo isso, enquanto você dormia!

Enquanto você dormia;
Eu perguntava o que na sua cabeça se passava...
Eu procurava indícios de um fim iminente...
Eu imaginava frases e pensamentos...

Enquanto você dormia;
Eu conjeturava...
E intimamente sofria antecipada decepção!

Enquanto você dormia;
Eu sonhava com o futuro...
E imaginava como seria...

Enquanto você dormia;
Eu me preocupava...
E temia pelo que seria de nós!

Enquanto você dormia;
Eu vasculhava minha mente em busca da razão!
Eu protagonizava diálogos em meus pensamentos!
Eu falava comigo mesma sobre tudo isso...

Enquanto você dormia;
Eu sonhava que era pra sempre...
Eu cantava belas canções...
Eu me via feliz pra sempre!

Tudo isso, enquanto você dormia!

Ass: Sal, que não dormia!




Pedir ou não pedir??

Uma vez eu pedi algo!

Lembro muito bem da ocasião: Estava angustiada, nervosa, desesperada.

Estava no fim das minhas forças, extenuada, sufocando...

Chorava muito e lembro que em meio a muitas lágrimas eu disse a Deus que não agüentava mais.


Então, pedi! Pedi com todas as letras! Descrevi e pedi!

Pedi e esqueci!  ..............................

Pouco tempo depois, recebi o que havia pedido!

Exatamente como pedi! Com as características que pedi!

O que eu pedi, eu recebi!


E não deveria ter pedido!

Não devia!

Não foi certo!

Eu não sabia o que estava pedindo...

Bem; Sabia...

Naquele momento parecia o certo!

Aliás, acho até que foi o certo.

Recebi o que pedi porque era o que eu realmente precisava: Estava no meu limite, à beira do precipícío. Era o que eu precisava e eu o recebi!


Mas...

Tenho tido minhas dúvidas...

E me questiono: - 'Por que fui pedir isso'? Não pensei direito...

O pedido não foi muito bem feito! Faltaram alguns detalhes.

Detalhes importantes!

Não que eu não tenha aproveitado o que recebi. Aliás, apreciei muito e ainda estou...

E é certo que demorei a compreender que esse era o tal pedido que eu havia feito.CMas agora compreendi!


Aff!!! Que complicado!!!


Ass: Sal, que pediu e recebeu; mas que está pensando que o melhor seria 'despedir'!


sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Só sei que nada sei...

Eu queria saber mais!
Há tanto ainda a aprender...
Existem tantos mistérios ainda não descobertos...
Tanta coisa que eu gostaria de conhecer...


Na verdade, a gente sabe muito pouco disso tudo aqui.
A maioria de nós acha que sabe alguma coisa, mas não sabe nada.
Nós não temos domínio sobre praticamente nada.

A Bíblia diz que não temos domínio sobre os cabelos da nossa cabeça e que eles caem sem que nós possamos impedir.

Diz também que não podemos controlar a velocidade com que o nosso corpo cresce ou definha...
É isso! Nós somos um nada!
Um nada maravilhoso, é verdade!

Sabe... Acho a máquina humana fantástica!
Minúsculas veias transportam sangue bombeado por um órgão situada no lado esquerdo do peito.
Pernas se movem sustentadas por músculos e ossos.
Pensamentos e emoções ocorrem contornados pelo cérebro localizado no crânio
Não é simplesmente o máximo?

E nós, portadores dessa incrível máquina, não temos controle sobre nada disso!
Como pode uma coisa dessa!?

A verdade é que somos erroneamente orgulhosos de nossa condição!
Achamos que podemos alguma coisa.
Temos em alta conta a nossa existência.
Imaginamos que somos mais do que realmente somos.

Mas... Não somos nada!
Essa constatação não deve nos fazer desanimar.
Ou ainda nos menosprezar de todo!
Creio que reconhecer nossa fabilidade deve nos fazer manter as coisas na medida certa:
"Que ninguém se tenha em mais alta conta do que os outros'!
"Que ninguém se julgue superior ao outro"!

Esses são versículos da Bíblia e devem nos fazer pensar que o caminho é compreender-se falho; humano e assim compreender com mais propriedade e empatia as fabilidades e 'humanidades' do próximo.

Ass: Sal que não quer pensar mais de si do que convém!



quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Colhendo o que plantamos!

Há muitas coisas em nossas vidas que gostaríamos de evitar!
Um emprego ruim! Um chefe desagradável!
Um amigo inconveniente! Uma situação embaraçosa!
Mas muitas vezes não é possível !
Então; o melhor a fazer é não reclamar!
Mantenha a postura!
Trabalhe com alegria!
Siga em frente!
Faça o que precisa ser feito! Simplesmente faça!

Quando você está insatisfeito com alguém, reclama e fala dessa pessoa pelas costas o prejudicado é você!
Quando você se chateia com algo e não fala, quando você remói ressentimentos, o prejudicado é você!
Quando você alimenta algo ruim, esse algo cresce e domina você!

Há coisas que não podemos evitar!
Há situações que não é possível pular, deletar, fingir que não existe!
Dias ruins e situações ruins existem pra nos lembrar que os dias bons são maravilhosos!!!
Pessoas chatas e desagradáveis nos ensinam como não ser, como não agir, como não viver!

Acredito que o que plantamos, colhemos...
É um mistério! Ninguém sabe como funciona exatamente essa lei da semeadura..
Mas uma hora, um dia, em algum momento, em algum lugar as coisas vão voltar e dar o troco!

E é bom saber que isso serve pra quem costuma nos fazer mal mas vale pra cada um de nós também!
Se houve boa semeadura: boa colheita!


Ass: Sal, que às vezes tem dificuldade na escolha das sementes!





segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Sobre a flauta e a música...

Eu e a Flauta...
Comecei a estudar flauta aos 9 anos de idade! 
Meu pai era trombonista da polícia militar e minha mãe entusiasta da música, cantava no coro da igreja e se arriscava nas aulas de violão.  Eles sempre me incentivaram muito e procuraram me proporcionar um ambiente musical adequado, aulas e acesso a festivos de música.
No princípio não pude ter uma flauta de qualidade tão boa, mas meu pai fez de tudo para que aquela flauta dura francesa funcionasse comigo nas primeiras notas. 


Desde o início dos meus estudos tive professores maravilhosos: Amantes da música e da flauta.  
Tive o privilégio de estudar em uma escola de música especializada para crianças, com uma abordagem pedagógica equilibrada e um amor descomunal pela fazer musical. 
Naquela época, provavelmente eu não conseguia ver isso, mas hoje, vejo muito bem e sinto: Fui
educada musicalmente por pessoas sensíveis à arte ao ser humano.
Participei de corais infantis e juvenis, estudei teoria musical, história da música, toquei em orquestras e grupos de sopros durante todo o período do meu estudo inicial e hoje vejo a dirença que fez esse ambiente musical rico: um 'lugar' onde eu pude praticar o que aprendia nas aulas de flauta.
Ouvi muita música, fui a concertos e recitais!

Cresci, mudei de escola, de orquestras, de professores de flauta. 
Enfim, comecei a viver plenamente a riqueza da música, da arte! 

Só quem faz da música sua vida pode compreender a paixão que a música desperta, o fascínio que ela exerce, o poder que ela tem...
Você sobe no palco e o mundo fica pequeno diante dos seus olhos!
Você sonha, encanta, canta, vibra, chora, ri, treme, flutua, delira, desmaia, transcende, viaja... Tudo isso enquanto toca!
O que mais pode proporcionar isso?

A música te transporta pra outra dimensão e muda sua história!
As horas de dedicação, o tempo de estudo, as perdas recorrentes...
Não há nada igual!
Você se dá e recebe sempre mais!
Você se esvazia diante da platéia e ainda se sente cheio, refeito, completo, feliz!

A música é um mistério dos mais lindos!
Faço minhas reverências e peço licença pra mais um pouco ainda tocar!!

Ass: Sal, que sabe que é um privilégio poder flautear!



Só sei que nada sei!


O ser humano é um raça orgulhosa!
Pensa muito de si! Mais do que realmente é!
Mas quando a falta de recursos financeiros, doenças ou a perda de alguém querido o atingem ele não é ninguém!
E pode ser que tais coisas não o alcançem, mas sabe...Tem gente que faz tudo direito e no final dá tudo errado. 
Faz planos, sonha e simplesmente espera que eles aconteçam...
Alguns, mais empenhados traçam um objetivo, uma linha e tentam segui-lá...
Há outros ainda que tem uma planilha de gastos, uma estratégia para a caminhada, um plano de ação detalhado...
Mas nada garante que dará certo!

Isso tudo é um jogo.
Você entra no tabuleiro e vai caminhando pelas casas, sofrendo penalidades, voltando atrás, encarando desafios, monstros, perigos... 
Avançando devagar, saltando umas poucas casas no jogo, tendo poucas recompensas...

Os dados são jogados e você simplesmente faz o que está previsto!


                                                  Algumas vezes, bem poucas, você pode escolher se quer ir pra direita ou pra esquerda; mas não importa: Em ambos os lados há riscos iminentes!!

A verdade é que na maior parte do tempo você não sabe de nada...
Quer saber? É impossível prever o fim! 
Não está nas nossas mãos!
Não sabemos de nada, não podemos nada!
Infelizmente pra nós!

O olhar divino deve pensar do alto: 
Ah! Pobre ser humano! 
Pensa que seus diplomas e dinheiros lhe garantirão segurança!!! 
Mas eu sei que eles são apenas pó!

Ass: Sal, que sabe que é pó!






domingo, 1 de setembro de 2013

Sobre escrever...

Os sentimentos não cabem dentro...
As palavras teimam em querer sair...
As opiniões insistem em se manifestar...

Os pensamentos vão e voltam...
Não é possível calar...

Tudo vira poesia...
Tudo vira texto...
Escrever é isso!!!

Ass: Sal, que gosta de escrever...